
Êpa, homem. Mas não me lembro de ter dito que você era leal, não. Ao contrário. Disse que você desconhecia a palavra inclusive. Mas que até na deslealdade você era um homem honrado. Ah, isso eu disse.
Talvez, Tony, a idéia de lealdade para você seja diferente da minha. Ou talvez eu é que desconheça seu real significado. Vai entender?
Percebi uma economia nos palavrões, ora se não. Associei ao seu atual estado de cansaço emocional. Será que deixamos passar o tempo de nos separarmos? Ou seria o de finalmente nos encontrarmos? Nem sei. Não sei mais.
Não importa.
A verdade, meu amor, é que não saberia mais viver sem sua mão amiga sobre a minha a me dizer em silêncio: não se preocupe, vai dar tudo certo. Nem a viver sem seus destemperos e ausências. Sim, mesmo elas – as ausências – já caíram no meu gosto de mulher incondicionalmente apaixonada.
Também como você, meu querido, sou amante das palavras. Aos emocionantes labirintos a que nos levam, sejam ele femininos ou não. À força que nos evocam. Ao desafio que nos chamam...
Te amo. Sempre sempre sempre.
Sua eternamente,
Dolores.
PS: A imagem de você me lendo no metrô me comove profundamente. Esteja bem, esteja belo. E protegido, meu menino. Beijos.
desabafo lindo...
ResponderExcluiradorei...
mostra o quanto é bom estar apaixonado e poder sentir o amor:)
gostos dos teus textos...
abraço grande...