
Ai ai. Sacrilégio. Não tanto – admito porque sei – quanto os subterrâneos inconscientes da classe média ascedente/descendente, com ou sem br!
No mais, não quero saber de receitas que sua queridinha Solange conseguiu para o nosso almoço de sábado. Caso deseje bebê-lo, o tal peiote, certamente não será por minha obra e graça. Você sempre fez o que bem quis. Suas fugas de moto em meio a concorridas festas campais da galera entraram, você sabe, para os anais do descaso coletivo. Ninguém se importava com sua ausência. Mas você é tão vaidoso... diria Carly Simon. Hum... ainda adoro essa música, sabia? “You’re so vain, I bet you think this song is about you, don’t you, don’t you”, lá lá lá lá lá lá lá…
Aprendi com você a mudar de assunto. Viu como eu sei mudar de assunto? Aprendi com você.
Aliás, aprendi muitas coisas com você, Tony. E não me envergonho de confessar: sou-lhe grata por isso.
Aprendi, principalmente, a não esperar nada de ninguém. Muito menos de você, meu amor. Muito menos de você. Mas eu te amo. E te espero.Dolores.
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