
Não. Não tenho um certo medo de você, meu amor. Tenho, sim, muito muito muito medo de você. Por admirá-lo tanto, amá-lo tanto, compreendê-lo tanto, conhecer em minúcias os meandros mais distantes de sua personalidade amoral. Doce, melancólica, digna.
Quanto mais familiar nos tornamos um do outro, Tony, mais estranhos ficamos. Não sabe disso?
Eu, por minha vez, não sei mais o que quero. Juro que não sei. Você já foi meu tudo. Acordava, dormia, comia, sonhava você! Respirava seu nome. Tooo... inspira nyyy... expira. Ahhh!!! Há muito precisava me refazer desse vício. Creio que consegui. E, hoje, estou certa. Livre dessa tonymania, posso, um dia, quem sabe, amá-lo melhor.
Beijos. Dolores.
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