domingo, 20 de dezembro de 2009

Não vou esquecer daquele carnaval, que passei em imersão com você. Lembra que foi nessa época que concluímos que não vivemos “o” ou “um” auge e sim de pequenos e simples auges para sermos felizes, realizados e tudo mais? Pois, foi naquele carnaval. Todo mundo na rua e nós submersos em nossos sentimentos como dois submarinos amarelos assobiando canções quase psicodélicas, comendo cachorro-quente diante da TV de 20 polegadas. Pequenos auges que, para mim, se tornaram inesquecíveis.

Não tenha medo de ficar só, minha querida. Eu estou e estarei sempre aqui. Você escreveu um trecho muito nobre de minha história, que jamais ninguém ousou chegar perto. Você escreveu e me descreveu com muita pureza, muita honestidade, muito respeito. E, independente do amor eterno que sinto por você, não esquecerei jamais do respeito que você sempre demonstrou ter por mim. O que me fez admirá-la cada vez mais, me tornar seu torcedor número um, com direito a bandeira, camiseta e muitas lágrimas, Dolores. E quando a chuva caiu, molhando confetes e serpentinas, os carnavalescos que estavam na avenida se animaram ainda mais. Acho que o locutor até fez um comentário sobre isso. Sob a chuva forte, os sorrisos se mostraram mais intensos, o suor no corpo, a chuva misturada, como esquecer? Como esquecer de nós dois, um olhando para o outro, celebrando as imagens que vinham da TV, da chuva, do suor e da certeza de nosso amor? E se você me deixar agora, tenha a certeza de que vou sofrer, mas saberei entender sim. Beijos do Tony.

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