segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dolores, acabei de ler sua resposta. De novo, uma bronha. De novo sua imagem real, sua seiva, seu hálito, o colo do seu útero estufado e pedindo mais, mais, mais a minha glande. Vontade de pegar você agora, mamar sua boca, lambuzar seus seios, cruzar com você até o sábado de aleluia. Mas, estou em Maricá demarcando uma Área de Proteção Ambiental. Não, não é nenhuma metáfora relacionada com uma garota virgem. É uma APA mesmo.


Percebo que minha saudade aumenta. Sinto pelo zíper da calça que, forçosamente, tenho que abrir. Também te amo. Sinto pelas frases curtas cheias de pontos. Ponto. Também te clamo. Aliás, até agora não entendi porque paramos de nos embolar nas restingas espinhosas, como gostávamos de fazer. Passamos a nos levar a sério e, eu sempre gritei, que levar amor e sacanagem a sério brocharia até o mais tarado dos escravos reprodutores de Isabel, a princesa.



Provavelmente você sequer sabe onde moro atualmente. Aliás, para ser franco, nem sei se você vai receber essa minha resposta porque estou usando internet 3 G que, como se sabe, é uma joça. Mas, não custa tentar. Tentar é o que mais fiz e faço com você. Tentar ser seu amante, concubino, já que não tive a oportunidade de desvirginá-la como sempre desejei. Certo, você me deu aquela sua prima de Itaperuna para compensar, ficou na poltrona assistindo, tudo bem, mas eu queria que fosse você. Sua prima é gostosa sim. Não vou cuspir no hímem que rompi, mas mais do que você não há. Porque somos porcos. Ambos. Só pensamos em sacanagens que fariam corar até Rabelais.



Mas, caímos na vidinha. Posso falar, Dolores? Posso mesmo? A grande verdade é que paramos de foder e passamos a fazer amor. Largamos as delícias da escada de serviço e entramos no elevador social. Destrepamos tudo. Não estou dizendo que o sexo é a base de uma relação. Estou afirmando! É bem diferente. Sem sexo, nada é possível. Nada. Com sexo, tapa na cara faz golfar, xingamentos se tornam poemas, coito anal eventualmente vira prato principal e o amor...O amor brota daquela poça que fica no meio da cama. Poça branca, meio magenta, com cheiro de liberdade. Volte! Tony.

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