domingo, 14 de fevereiro de 2010

Existem três tipos de pessoas nesse mundo: as que foram sempre sozinhas e custaram a entender isso; as que sempre foram, mas não se conformam e usam de toda espécie de artimanhas para se sentirem amadas; e as que passaram a ser depois de frustradas tentativas de encontrar seu par.

Creio que me encaixo na primeira descrição.

Sempre fui só. Claro que acreditava que um dia encontraria alguém e, enfim, teria filhinhos... essas coisas. Mas no fundo no fundo sempre fui aquela garota que estava na festa mais como observadora do que participante.

E, com o tempo, isto fez com que eu adquirisse uma paciência extrema em relação às falhas, defeitos, inconcretudes ou impermanências das outras pessoas.

Naturalmente – acredito que nem precisasse dizer – a recíproca nunca foi verdadeira.

Amigos, amantes, companheiros de viagem ou qualquer outro apelido que queira dar aos que passaram por mim ou cruzaram comigo jamais se detiveram aquele tempinho a mais para entender meu motivos. Não eram obrigados, contudo. Ninguém é.

Não sou mulher de provocar falsos mistérios para atrair canalhas otários. Há quem o faça e o faça bem. Mas não integro essa lista. Apesar de invejar - confesso - mulheres que sabem fazer de homens mariposas.

Ou como diz o orixá Exu: “é o que é”.

É isso.
Beijos. Dolores.


Um comentário:

  1. Saudade do meu blog preferido...Perfeito esse texto, novamente se encaixou no meu momento.

    beijos!

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