sexta-feira, 27 de maio de 2011

A lealdade de um homem dá mais poder a uma mulher do que menstruar ou, no extremo oposto, gerar vida. Filhos mamam, desmamam e, depois, vão viver seus destinos. Já meu homem, não. Meu homem fará juras de amor até no leito de morte.

E é esta certeza que me dá altura e peso.

Que me faz olhar as mulheres que empunham drinks de vodga a sua volta e, simplesmente, ignorar. Praticamente inexistem.

E esta certeza é tão forte... tão forte, meu querido, que nem me importa muito, se quer saber, tê-lo em minha cama ou não. Fator secundário.

Dou de ombros e sigo tranquila porque o tenho.
Sim, eu o tenho.

Enquanto escreve distraído suas anotações diárias, você é meu. Quando desce à padaria para comprar pão e leite de manhã, também é meu. Se respira ou tosse, idem.

Esteja onde estiver, com quem quiser, da maneira que bem entender... é dentro de mim que está.

Dentro!

Pode fingir à vontade... fazer que não vê... usar de toda artimanha possível! Isto só serve para fortalecer ainda mais a minha certeza. A que, francamente, querido, você não me esquece.

Não-me-esquece.
Sua,
Dolores

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